E como morrer de sede no meio do mar e afogar nele , e deixar se estar la, Para saber O que matara la , e o que me leva la estar .Ninguem consegue perceber o meus gritos mudos que me involve neste quarto. Ando a vaguiar nestas quatro paredes sem motivo ,sem um porque . Ja gritei vezes necessarias , ninguem consegue ouvir meu grito de revolta . E aqui onde tenho refugiado , mas nao sei do que fugo , pouca esperanca esta a restar me , e isto esta a matar me aos poucos e poucos. Para mim todas as manha,vejo o vento e maneira como sopra e como fosse um moinho sem saida ,No espelho vejo o fracasso .Sou prisioneiro de mim próprio, o meu pior inimigo e o espelho , poder ver-me e saber quem sou e do que me tornei. Por dentro sou um mendigo que aparenta ser um rei. Olho para os lados, nao vejo ninguém para me ajudar, um ombro para me apoiar, um sorriso para me animar.Eu Chorei, mas nao sei se alguem me ouviu e nao sei se quem me viu sabe a dor que em mim carrego e a angustia que se esconde.O dia amanhece e nao ha nenhuma vez que nao pergunto O porque vim parar a este mundo ."Nao me resta nada, sinto não ter forças para lutar. E como morrer de sede no meio do mar e afogar."